O TRATAMENTO DA DEPENDENCIA QUIMICA E AS TERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS

Os anticonvulsivantes, medicações amplamente prescritas para tratamento do crack não demonstraram eficácia significativa (Alvarez, Farré, Fonseca & Torrens, 2010). A reserpina, o citalopram, o modafinil, o odansentron, e o topiramato tem obtido resultados promissores quando utilizados concomitante a terapia cognitivo-comportamental, mas principalmente com o MC. A metamfetamina parece reduzir a fissura e o uso de cocaína mas seu potencial efeito de abuso não deve tornar seguro ou viável sua utilização em dependentes de crack. A despeito da escolha do fármaco para tratamento de dependência de cocaína e crack o que se tem visto é que um reforço no tratamento farmacológico se faz necessário quando o paciente não alcança a abstinência nas primeiras duas semanas.

A EM combina aspectos da terapia centrada no cliente com técnicas cognitivo-comportamentais, com o objetivo de aumentar a motivaçao intrínseca do paciente para a mudança. As intervençoes sao voltadas para o estágio da mudança em que o paciente se encontra, de acordo com o modelo transteórico de mudança de Prochaska e DiClemente23, sendo esses estágios a pré-contemplaçao, a contemplaçao, a preparaçao, a açao, a manutençao e a recaída24. O profissional precisa explorar esse conflito para identificar possíveis dificuldades na habilidade de lidar com conflitos desta natureza. O passo seguinte foi a decisão de ir caminhando pela avenida que tinha os bares por ele freqüentados antes da abstinência. Esta decisão de caráter inconsciente e sem relação aparente com o uso da droga, Marlatt chamou de "decisão aparentemente irrelevante". O processo poderia ser interrompido no início, se o paciente identificasse a decisão como um fator que poderia levar ao lapso e recaída.

O tratamento ambulatorial é um método em que o dependente químico, não fica internado, pois é uma forma digamos que rápida de atendimento. A iniciativa foi contemplada com aporte financeiro de R$ 185,4 mil, oriundos do Fundo Paraná, que apoia o desenvolvimento científico e tecnológico, com o financiamento de programas e projetos de pesquisas institucionais. Esses recursos foram utilizados para o pagamento de bolsas de estudantes selecionados para as atividades práticas. Os dependentes químicos podem desenvolver doenças como esquizofrenia, depressão, cirrose, hepatite , lesões cerebrais, insuficiência renal e hepática, HIV, desnutrição, entre outras.

Abordagens psicoterapêuticas eficazes no tratamento da dependência química

A depender do nível de dependência e dos riscos a saúde, através de uma avaliação feita pela equipe multidisciplinar podem ser receitados medicamentos que auxiliem o paciente em sua recuperação. Quando a pessoa consegue viver ainda em sociedade e sua vida não se encontra em colapso físico, psicológico, financeiro e familiar. Nestes casos a pessoa ainda possui um controle sobre a sua vida, e ainda consegue manter e preservar suas atividades rotineiras, como por exemplo trabalhar. Aqui, profissionais e estudantes de medicina encontram os principais títulos necessários para estudos mais aprofundados e consultas diárias. Entre as pessoas que perdem o controle sobre o uso dos dispositivos e se tornam dependentes, 29,5% ficavam nervosas por não poderem usá-los. Algumas dessas crenças envolvem uma avaliaçao distorcida da realidade e de si mesmo ("Se eu nao beber, nao consigo me divertir", "Se eu nao fumar, nao vao me aceitar no grupo", "Todo mundo fuma maconha").

Para que assim, possa enfrentar os desafios da vida sem precisar recorrer ao consumo dessas substâncias. Ela tem o objetivo de ajudar o paciente em questões de ordem psicológica e emocional, que esteja atrapalhando o seu processo de mudança de hábitos. Por meio de acompanhamento terapêutico individual o paciente consegue colocar em prática e se libertar do sofrimento gerado pela falta da droga. Já a internação é um método de tratamento, em que a pessoa sai da sua convivência social e familiar durante clínica de recuperação que aceita convênio médico determinado tempo, onde recebe todo os acompanhamentos essenciais a sua saúde seja física ou psicológica. Aqui na Clínica Hospitalar do Grupo Recanto este tempo é de seis meses, pois acreditamos que este é um período necessário e importante para que o paciente tenha um tratamento completo. No tratamento ambulatorial o paciente se apresenta durante o dia em uma clínica de reabilitação, sendo acompanhado por profissionais da saúde, como médicos e enfermeiros por exemplo, que prestam o seu atendimento.

Principais Buscas

O paciente aceitou iniciar o tratamento e os resultados começam a ser perceptíveis no enfrentamento à dependência química. Nesta fase, os prejuízos causados pela dependência química são percebidos com mais clareza pelo próprio indivíduo, assim como a aceitação de que uma mudança comportamental é necessária. Caballo , citando Franks , destaca que a Associação Psiquiátrica Americana propõe que se utilize o termo “ecopsiquiatria” para demonstrar a complexidade das interações entre a pessoa e o ambiente (biológicas, físicas e psicossociais) que determinam a saúde mental e a doença.

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Por isso, a necessidade do uso de medicamentos no tratamento para dependência química, devendo assim ser realizado com acompanhamento constante, a avaliação do quadro da paciente, a realização de exames e o cuidado com os efeitos colaterais e interações medicamentosas. O abuso de drogas pode ser um fator de risco para a contração e o desenvolvimento de algumas doenças físicas e mentais, tais como a esquizofrenia, depressão, bipolaridade, cirrose, câncer, insuficiência renal, HIV, hepatite B e C, sífilis, lesões cerebrais e desnutrição. A maioria dos usuário busca as drogas como refúgio, para que se possa fugir dos problemas vivenciados no dia-a-dia. A dependência de cocaína e crack tem sido alvo de muita atenção pela mídia e comunidade científica em geral. Paradoxalmente, o número de estudos investigando esta problemática tem sido pífio, não condizendo com o tamanho do problema de saúde pública que esta droga representa (Kessler & Pechansky, 2008).{

Como lidar com as crises de abstinência no tratamento ambulatorial

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Portanto, ambos representam a chave de uma possível transformação para que uma nova vida seja construída e um novo caminho seja alcançado pelo dependente. Os medicamentos representam um dos métodos que podem ser utilizados no tratamento, lembrando que só pode ser prescrito pelos médicos. Na seção delivros de medicina, os alunos que estão se preparando para a profissão encontram as obras mais recomendadas por professores e instituições renomadas do mundo todo, como o popularBlackbook Clínica Médica.

Estabelecer um contrato de parceria com a participação do paciente, incluindo custos, a necessidade dos deveres entre as consultas e o sigilo. A partir dessa avaliação, será então possível definir qual o tipo de tratamento necessário para aquele paciente e os métodos a serem utilizados. Entretanto, isso não é verdade e apenas serve para disseminar preconceito contra quem sofre com o uso dessas substâncias. Neste momento, é preciso acompanhar e ajustar as metodologias terapêuticas, assim como incentivar ações positivas que vão encorajar a continuar a reabilitação do dependente.