Raul Cauduro, diretor de comércio exterior da entidade, pede imediatamente a palavra e enfatiza que algumas empresas do grupo já exportam, como é o caso da sua própria empresa. Porém, é visível que o volume ainda é pequeno em relação aos objetivos dos associados, não chegando a 15% do faturamento total do grupo de empresas. Além disso, várias empresas que compõem a AIMOB não têm nenhuma experiência em comércio exterior, ou seja, nunca exportaram.
Neste relatório IEMI, você acessa um panorama completo com evolução do mercado de Móveis em Geral nos últimos 5 anos. O estudo é elaborado anualmente com base em informações setoriais e mercadológicas extraídas de pesquisas regulares realizadas com exclusividade pelo IEMI nos principais polos de produção e consumo do Brasil. O relatório analisa os resultados do comércio externo da indústria brasileira de móveis prontos e colchões. Por essa definição, esclarecemos que não estão incluídos os assentos para veículos aéreos, como os aviões, nem para veículos automotores, nem as partes para móveis, nem partes para assentos, bem como os móveis médico-odonto-hospitalares. No segmento de colchões são considerados apenas os colchões e os suportes para colchões (sômies).
Isso graças aos investimentos que os empresários desse ramo fazem para gerar desenvolvimento. O IPC Maps, anteriormente denominado IPC marketing, pesquisa há mais de 20 anos o Índice de Potencial de Consumo no País, abrangendo as despesas das famílias em vinte e duas categorias. Naturalmente um dos itens se refere a Mobiliários e Artigos do Lar, equivalente a denominação utilizada pelo IBGE em sua Pesquisa Anual de Comércio que menciona “Móveis, iluminação, artigos de uso doméstico”. Em 2018 (última PIA disponível) o IBGE informou que este item, em todas as suas formas de varejo – desde lojas físicas a televendas – obteve uma Receita Bruta de Revenda de R$ 63,630 bilhões. Mas aos poucos os novos hábitos de compra impostos pela pandemia começam a mudar o cenário. Em 2020, o ecommerce no setor cresceu 16%, segundo dados da Iemi Inteligência de Mercado.
Indústria Moveleira De Norte A Sul
A reunião foi realizada na sede da AIMOB e percebia-se, desde o início, relativa ansiedade por parte dos associados presentes. Para o presidente da entidade, assim como para os demais integrantes da associação, existia uma crença de que o futuro e o sucesso de suas empresas, juntamente com a AIMOB, estavam vinculados diretamente ao desenvolvimento das atividades de exportação. Surge dentro da associação um sentimento de que algumas moveleiras são mais beneficiadas que outras pelas iniciativas da AIMOB. Essa percepção ganha força a partir da experiência positiva de algumas empresas do grupo na atividade de exportação. Assim, os associados demandam um papel mais protagonista da entidade na promoção de um processo estruturado e continuado de busca de mercados no exterior para todas as participantes e, ainda, de preparação das empresas associadas que ainda não exportam.
Fabricante De Móveis Brasileira Abre Mercado Nos Eua
Para o diretor financeiro, Carlos França, não há consenso entre os associados quanto ao percentual do faturamento das empresas que deveria ser proveniente das Mesa para escritorio exportações. Entretanto, a meta de 30% do faturamento total parece emergir como uma meta aceita pelos gestores de todas as empresas que integram a entidade.
No Aluguel Empresarial, Itens Para Home Office Disparam
Por outro lado, nota-se que há um sentimento de falta de alinhamento no perfil e objetivos quanto à internacionalização das empresas integrantes da associação. Ainda, pode haver o abandono da rede de colaboração quando o gestor percebe que não há mais benefícios em permanecer na associação. O presente caso para ensino tem o objetivo pedagógico precípuo de estimular a discussão sobre as possibilidades, motivações e dificuldades na internacionalização de pequenas e médias empresas brasileiras.
Embora o cenário aponte dificuldades, devido ao baixo poder aquisitivo da população nacional, a Abimóvel prevê um incremento de 20% no comércio de móveis para 2004. O pólo moveleiro do Paraná deve exportar neste ano pelo menos 50% a mais do que em 2003, o que representa cerca de US$ 90 milhões. Os números e as expectativas de comercialização são do Promóvel (Programa Brasileiro de Incremento à Exportação de Móveis), uma iniciativa da Abimóvel e que conta com a parceria da APEX (Agência de Promoção às Exportações). Entende-se que o professor que aplicará o presente caso de ensino perceberá que os alunos, possivelmente, se não intervier, irão fazer muitas sugestões, sem recorrer à teoria, gerando uma discussão um tanto desestruturada e caótica. Esses elementos provocam considerável competição entre os fabricantes de mobiliário, tanto para aqueles que competem em uma faixa superior de preços como para os que trabalham com móveis mais econômicos.
A Indústria Moveleira No Brasil
A principal consequência das limitações identificadas na indústria de móveis no Brasil é a escala reduzida de produção das empresas, inclusive nas líderes. Assim, nota-se a ausência de barreiras à entrada de competidores decorrentes de economias de escala, o que seria comum em empresas industriais modernas. Ao se analisar o segmento de móveis de madeira, em especial, percebe-se que se trata de uma indústria conservadora da atual estrutura produtiva de móveis (SINDMÓVEIS, L. B. Ramos, comunicação pessoal, 10 de agosto de 2013). Contudo, mesmo não havendo um forte dinamismo tecnológico, cabe ressaltar o papel do design que, no caso de móveis, não se restringe aos aspectos estéticos, mas também à funcionalidade dos produtos. Como fator comparativo, a produção na indústria de transformação como um todo teve aumento de 8,5% em maio de 2021. Este percentual reflete um avanço de 14,7% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, em que todos os segmentos industriais foram afetados pela pandemia. Tal panorama deixa clara a relevância dos números alcançados pelo setor moveleiro no período, superiores a outros importantes setores produtivos no Brasil.
As importações alcançaram o valor de US$ 58,2 milhões em julho de 2018, aumento de 4,4% em relação a junho. Do contrário, a vantagem competitiva recai sobre os móveis chineses, principalmente pela economia de escala que a indústria moveleira chinesa possui (SINDMÓVEIS, L. B. Ramos, comunicação pessoal, 10 de agosto de 2013).