“O álcool pode intensificar a ação de alguns medicamentos, ele atua como depressor do sistema nervoso central, e tem uma ação sedativa, algo que alguns medicamentos também apresentam”, ensina a professora Débora Santos. Uma pesquisa encomendada pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig) ao Datafolha revela que 55% dos brasileiros com mais de 18 anos consomem bebidas alcoólicas, sendo que 32%, um em cada três, consomem semanalmente. Uso agudo de etanol prolonga os efeitos, enquanto o uso crônico inibe os antidiabéticos. Outros antibióticos, como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática. Aumentam o efeito sedativo, o risco de coma e insuficiência respiratória. Tanto o álcool quanto os psicotrópicos atuam no sistema nervoso central.
– Antiácido e Medicamentos
Eleva o risco de sangramentos no estômago, já tirar gravidez que a mistura irrita a mucosa estomacal. Primeiro, o órgão transforma o líquido numa substância chamada acetaldeído, que é muito tóxica, e depois em acetato. “O produto é como se fosse um vinagre que não é prejudicial para o nosso organismo.
Álcool e antidepressivos
Um medicamento que pode parecer inofensivo, se combinado erradamente, pode ser até letal. O uso de anticoncepcional com erva-de-São-Jorge, presente em remédios antidepressivos fitoterápicos, acarreta em uma grande perda do efeito da pílula. A pílula anticoncepcional não é recomendada para mulheres fumantes. A combinação pode causar trombose em pessoas que utilizam o medicamento contraceptivo regularmente. A combinação pode ser responsável por retenção de líquidos, inchaço, aumento de pressão e até formação de úlceras e sangramentos. Alguns desses medicamentos podem tornar os efeitos do álcool mais extremos.
Outra coisa que pode machucar e causar lesões no esôfago é a posição na qual o paciente ingere o comprimido. A recomendação é para sempre tomar os remédios sentado ou em pé, e não deitado, para que o comprimido desça sem nenhuma intercorrência. O uso de anticoncepcional com erva-de-São-João, presente em remédios antidepressivos fitoterápicos, acarreta em uma grande perda do efeito da pílula. 3) Antagonismo – quando um medicamento diminui os efeitos de outro, dizemos que ocorre bloqueio, inibição ou antagonismo. É fácil concluir que fenômenos de sinergismo e de antagonismo podem ocorrer, seja devido às interações dos medicamentos ao nível farmacocinético (Relação I) ou ao nível farmacodinâmico (Relação II). Informe-se sempre para saber quais são os remédios que não devem ser misturados.
Isso implica que se um paciente em tratamento psiquiátrico, como depressão ou ansiedade, continua ingerindo álcool, o efeito do medicamento poderá ser afetado. O ácido acetilsalicílico, popularmente chamado de aspirina, é um medicamento que merece atenção, visto que se tomado em excesso, ele pode trazer algumas consequências negativas. Podem levar à tontura, vertigem, fraqueza, síncope e confusão mental. Pode gerar hipoglicemia e inibir o metabolismo do etanol no organismo.
A associação de bebidas alcoólicas com medicamentos pode levar a efeitos colaterais graves, inclusive com risco de morte. O álcool pode tanto potencializar os efeitos de um medicamento quanto neutralizá-lo. Pode também ativar enzimas que metabolizam o medicamento em substâncias tóxicas para o organismo.
Esse resultado favorece sangramentos e é perigoso para pessoas com qualquer tipo de problema gástrico, como uma úlcera. O álcool, por sua vez, prejudica o muco de proteção do estômago, aumentando ainda mais o risco de hemorragia. “Essa é uma das interações que eu acho mais perigosas”, aponta Jamar Tejada. Esse mecanismo vale para uma série de substâncias, incluindo os remédios e também o álcool.
Álcool + anti-inflamatórios
Segundo Anthony, a interação entre medicamentos pode intensificar ou anular o efeito deles, além do risco de gerar algum novo problema. Se você já fez ou faz uso de alguns desses remédios misturados, mude seus hábitos e converse com o seu médico. Novamente falando sobre o hábito de ingerir bebidas alcoólicas enquanto em tratamento. O álcool pode interferir na absorção e metabolismo de vários medicamentos, reduzindo sua eficácia.
EBC Rádios.
Isso significa que o tratamento para condições médicas pode ser comprometido, levando a uma recuperação mais lenta ou agravamento dos sintomas. A interação entre anticoagulantes e álcool pode aumentar o risco de sangramento ou interferir na coagulação do sangue. O dissulfiram é uma substância utilizada no tratamento do alcoolismo, pois provoca reações muito desconfortáveis mesmo após pequenas doses de álcool.
Se o comprimido não liberar o medicamento com rapidez suficiente, grande parte dele pode ser eliminada nas fezes sem ter sido absorvida e os níveis sanguíneos podem ficar muito baixos. Os laboratórios farmacêuticos formulam o comprimido para liberar o medicamento na velocidade desejada. Ao utilizar um antibiótico, garanta a sua proteção contra uma gravidez indesejada com o uso do preservativo masculino ou diafragma feminino. O estímulo constante do etanol e seus metabólitos também podem gerar enzimas que transformam substâncias não tóxicas em metabólitos tóxicos. Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação.
- Nunca se deve usar nenhum antidepressivo ISRS junto com os antidepressivos inibidores da MAO.
- A cafeína também é um diurético e o seu abuso em conjunto com o álcool pode levar a desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte.
- Um medicamento que pode parecer inofensivo, se combinado erradamente, pode ser até letal.
- Se você já fez ou faz uso de alguns desses remédios misturados, mude seus hábitos e converse com o seu médico.
- Inúmeros medicamentos, quando misturados com álcool, podem provocar efeitos colaterais e causar danos ao organismo.
- A interação medicamentosa pode agravar os sintomas existentes ou provocar outros, reduzir ou anular os efeitos dos medicamentos, causar intoxicação, danos em órgãos e, em casos mais sérios, levar o indivíduo a óbito.
Isso pode diminuir a eficácia dos seus medicamentos, aumentar os efeitos colaterais inesperados ou até mesmo a sua toxidade no organismo. Combinar bebidas alcoólicas com analgésico pode causar efeitos colaterais perigosos. Misturar com medicamentos para dores musculares, como Flexeril (ciclobenzaprina) e Soma (carisoprodol), pode aumentar o risco de convulsões , overdose e causar dificuldade para respirar. Misturar álcool com remédios ou energéticos pode causar efeitos adversos graves, como aumento da sedação, toxicidade hepática e sobrecarga cardiovascular. Interações variam conforme a substância, podendo reduzir a eficácia do medicamento ou potencializar seus efeitos colaterais. Inúmeros medicamentos, quando misturados com álcool, podem provocar efeitos colaterais e causar danos ao organismo.