A SVB, no entanto, concluiu que 46% dos brasileiros deixam de comer carne, pelo menos uma vez na semana, por vontade própria. Define-se como “vegano” a pessoa que não consome qualquer tipo de produto de origem animal. À diferença de um vegetariano restrito, o vegano, além de não comer carnes, ovos e laticínios, também não comprará artigos em couro, lã e seda, por exemplo. O grande problema é que existem poucas opções ainda para um universo de consumidores, Nos Estados Unidos, a estimativa da Vegetarian Resource Group é que cerca de 7,5 milhões de americanos adultos não comem carne.
São 90 anos de existência, com o compromisso de uma produção de alimentos saudáveis direcionada ao público vegetariano e vegano. Mesmo para o público que ainda consome produtos de origem animal, mas é simpatizante com a causa, os produtos Superbom atendem perfeitamente. “Os empresários que investem em restaurantes ou em linhas de produtos veganos estão colhendo bons resultados”, afirma. Glover corrobora o sentimento e também indica um iminente intercâmbio entre produtos brasileiros e europeus, sempre priorizando a substituição dos produtos de origem animal mais consumidos em cada região. Ele cita particularmente o VFC, ou Vegan Fried Chicken, frango frito vegano desenvolvido por empresa inglesa e apoiado pelo Veg Capital que pode chegar ao Brasil no futuro.
Se forem cuidadosos, todos esses grupos podem ter uma dieta vegana e conseguir extrair os nutrientes necessários. Sejam veganos ou não, existem alguns grupos (como crianças e idosos) que precisam de uma dieta especial para reunir todos os nutrientes que o organismo necessita. Muitos vegetais contêm aminoácidos necessários para a formação da proteínas, como vimos anteriormente. A maioria, no entanto, possui apenas uma parte dos aminoácidos essenciais para a saúde. E, como o alimento não está presente na dieta vegana, os seguidores dependem de uma fonte alternativa, a conversão do ácido linoleico em ácidos graxos ômega-3. O ácido linoleico, por sua vez, é encontrado na soja, na linhaça, nas nozes.
Neste ranking, a Índia lidera com seus 400 milhões de não comedores de carne. Além disso, ainda seguindo-se o Ibope Inteligência, 60% dos brasileiros afirmaram que consumiriam mais itens veganos, em detrimento raspador de língua dos não-veganos, se possuíssem o mesmo preço. “O que acontece é que, além da parcela vegetariana da população, cresce muito rapidamente a parcela que procura reduzir o seu consumo de carnes e derivados.
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De maneira geral, 67% dos entrevistados consideram a sustentabilidade das marcas muito importante. O estudo oferece indicadores que ajudam a entender melhor o comportamento do consumidor Latino-Americano. No Brasil, 14% da população se declara vegetariana, segundo pesquisa do IBOPE Inteligência conduzida em abril de 2018. As cidades metropolitanas são as que mais aderiram ao esse novo mercado, mas em regiões menores é possível explorar bem as possibilidades e levar novidades a quem prefere uma alimentação mais saudável. Além de fazer parte da Sociedade Vegetariana Brasileira, Carvalho é um dos donos do Barão Natural, restaurante que vende pizzas e refeições veganas a preços acessíveis (a partir de R$ 9,90). A Roquette Frères afirma que a oferta de ervilha na Europa sofreu com baixa produtividade e clima úmido durante a colheita na França.
“Eu vejo isso como um band-aid, como uma muleta temporária, porque a gente está no sistema capitalista”, pondera. “A gente confunde, muitas vezes, o paliativo com o objetivo”, observa. Depois deles, vem as pessoas racializadas, as mulheres e, assim, a engrenagem vai se mantendo hierarquicamente. “Sem a exploração animal, o capitalismo iria lucrar muito menos”, diz. Faz sentido, então, que a Leitíssimo tenha optado por beneficiar o leite na fazenda, estratégia que evita problemas, como a contração de doenças, morte de animais no transporte e partos prematuros.
Ao que tudo indica, muitos empreendedores ainda não utilizam o poder do marketing no mercado vegano. Ao tentar competir neste espaço, muitos se esquecem de que, assim como qualquer outro empreendimento comercial, estratégias eficazes surgem pelo poder do conhecimento. A.T. Kearney calculam que o mercado de carnes vegetais deve alcançar entre US$ 100 bilhões e US$ 370 bilhões até 2035, o que representa entre 7% e 23% do mercado global de carnes de origem animal. Em contrapartida, o principal motivo da não compra de alimentos plant-based nos países pesquisados está relacionado ao alto preço (59%).
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Outra dica para economizar o dinheiro é fugir dos industrializados. "Se, ao ler a lista de ingredientes, eu não conheço ou não consigo pronunciar o nome, nem compro", conta. Antes do veganismo, a jornalista gastava, em média, R$600 com alimentação.
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“Desde o início do Bença, em 2014, quando recebíamos as pessoas no nosso quintal, poder oferecer opções vegetarianas era um objetivo para poder incluir todo mundo. Cada vez mais o vegetarianismo e veganismo vem crescendo e não é porque trabalhamos com carne que devemos excluir pessoas que têm outras escolhas. Muitas vezes recebemos famílias, grupos, casais em que parte do grupo come carne e outra parte não. Desta maneira, conseguimos atender e incluir a todos”, explica o chef parrillero. Para os restaurantes e lanchonetes, incluir no cardápio opções para o público vegano e vegetariano é uma excelente estratégia para a retomada do crescimento das atividades no pós-pandemia. “O fato de a pandemia ser uma consequência da exploração animal mexeu muito com a relação das pessoas com o que elas consomem.